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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Saiu no Lendo e Comentando: Resenha de Gone: O mundo termina aqui.

Sinopse

Em um piscar de olhos, todos com mais de 14 anos desaparecem. Restam adolescentes. Pré-adolescentes. Crianças. Nenhum adulto. Nenhum professor, policial, médico ou responsável. Linhas de telefone, redes de televisão e a internet param de funcionar. Não há como pedir ajuda. A fome é intimidante e a violência começa. Os animais parecem estar se transformando, e uma criatura sinistra está à espreita. Os próprios adolescentes estão ficando diferentes, desenvolvendo novos talentos: poderes inimagináveis, perigosos e mortais, que crescem dia após dia. É um mundo novo e assustador. É preciso escolher um lado — e a guerra é inevitável. 

Há alguns dias recebi GONE, do Michael Grant, um livro que já era esperado por mim desde o início do ano. Por quê? Porque a Galera fez uma enquete no fórum oficial da editora com três opções de capas, sendo que a mais votada seria a escolhida. Bom, apesar de eu gostar mais da segunda (acho que ficava mais adulta, sei lá), a eleita é muito bonita e realmente chamou a atenção.

A história começa com uma enfadonha aula na Escola da Praia Perdida. Todo mundo lutando contra o sono, fazendo um esforço para ligar as sílabas que o falatório do professor solta até que ele simplesmente some. Isso mesmo, o professor some de uma hora para outra. Astrid (uma espécie de Hermione Granger, com quem o protagonista tem envolvimento amoroso) também diz que em sua sala, a professora também desapareceu.

Logo se descobre que todo mundo acima de 14 anos sumiu. Não bastasse esse fato totalmente a La Lost, todos os celulares, telefones residenciais, internet, TV param de funcionar, isolando todos do resto do mundo. Uma parede surge do nada, separando Praia Perdida do exterior. Essa barreira queima quem encosta nela e circunda o local até mesmo debaixo da terras, como uma esfera.

Ninguém sabe o que aconteceu: alienígenas, um plano de Deus, uma tentativa do Universo de isolar aquilo que ia além das leis da física? No meio de toda a confusão, as pessoas começam a ver em Sam Temple, o protagonista, um herói já que, quando mais novo, salvou muitas crianças de um acidente no ônibus escolar.

Até que os alunos da Academia Coates, uma escola para adolescentes ricos e problemáticos, desce até a Praia Perdida. Eles são os verdadeiros vilões da história, agrupados em torno de Caine Soren, um jovem bonito, articulado, sagaz e sociopata. Quando os adolescentes começam a desenvolver estranhas habilidades (daí a comparação também com o seriado Heroes), o conflito intelectual/físico entre Sam e Caine começa.

Caisne quer governar a cidade, mas segundo a sua própria concepção de aceitável. Nomeia Drake e Orc, os valentões (sendo o primeiro uma espécie de psicopata mirim) como os guardas da cidade e eles fazem o que bem entendem, inclusive matar uma garota que fazia um truque de luzes que desprendiam de seus dedos.

Jovens têm de tomar partido de algum dos lados, como uma guerra de verdade. É meio estranha essa passagem, porque aqueles que há poucos dias seriam considerados crianças, tomam atitudes e dizem certas coisas como se fossem adultos. É muita briga, sangue, violência que não consigo acreditar que pessoas com tão pouca vivência possam fazer tudo aquilo (chega a dar nojo de certas partes). O pior de tudo é que quem faz 15 anos também some do nada. 

Possui um mote absolutamente surpreendente, cheio de mistério e ação. Não o recomendaria para pré-adolescentes – existem certas passagens brutais demais. Sam é um herói encantador, daqueles que relutam em aceitar seu legado, o que só torna o enredo mais interessante.

Merece um 9 por causa do banho de sangue, mas mereceria o Troféu Joinha do L&C, com louvor.

P.S.: Para se ajustar ao novo layout que deve estar rodando até o final da semana, o padrão de posts do blog vai mudar. Agora, só a capa e a sinopse. Aceito sugestões.

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